A venda de casas em Espanha quebrou em Outubro. Depois de três meses de recuperação, o número de casas vendidas ficou abaixo do valor registado em igual mês de 2019.
Os meses de Março a Junho registaram fortes quebras homólogas na venda de casas em Espanha. Três meses decorridos, no período de verão, Outubro volta às quebras. Segundo dados dos notários espanhóis, venderam-se 48.385 casas, um valor que ficou -7,8% abaixo de Outubro de 2019.
Analisando o período decorrido de 10 meses, regista-se uma quebra anual de 20% face a 2019.
Olhando para os valores mensais de 2020, o mercado registou uma forte subida após os meses de confinamento. Maio, Junho e Julho registaram subidas assinaláveis em cadeia depois de em Abril se terem vendido cerca de 15.000 casas. O mês de Agosto registou nova quebra (face a Julho) estando mais uma vez o mercado a recuperar.
Apesar das vendas mensais estarem a subir nos últimos 3 meses, os números mostram ainda uma quebra considerável face a 2019.
Em termos regionais, as Baleares, Madrid e Barcelona registaram as maiores quedas entre -24% e -27%. As zonas da Extremadura e Asturias observaram subidas consideráveis, acima dos 20%. De certa forma, estes números traduzem uma tendência trazida pela pandemia de uma fuga dos grandes centros urbanos, com a procura a preferir áreas mais remotas, com mais espaço exterior e melhor qualidade de vida.
Investimento em imobiliário comercial também quebra
O investimento em imobiliário comercial atingiu os 9 mil milhões de euros em 2020, representando uma quebra de quase 30% face a 2019, segundo dados do BNP Paribas. O último trimestre do ano acabou por ser bastante activo com mais de 2,6 mil milhões de euros transaccionados, ou seja, quase 1/3 do total anual.
O segmento de BTR – Built to Rent – acabou por desempenhar um papel preponderante, fazendo com que a queda no investimento não fosse ainda mais expressiva. Com um total de 1,3 mil milhões de euros, o investimento em projectos BTR sobressai e assume-se em definitivo como uma das principais estrelas de 2020 e com óptimos prospects para 2021.
Bons negócios (imobiliários)!
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